Déficit mensal do governo de MT cai de R$ 200 milhões para R$ 60 milhões em 3 meses mas crise ainda é grave, diz secretário

Déficit mensal do governo de MT cai de R$ 200 milhões para R$ 60 milhões em 3 meses mas crise ainda é grave, diz secretário

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Fazenda, o governo de Mato Grosso conseguiu reduzir o déficit mensal de R$ 200 para R$ 60 milhões. Entretanto, o secretário Rogério Gallo declarou, nesta quinta-feira (25), em Cuiabá, que a recuperação financeira do estado ainda é lenta.

O secretário afirmou que houve um incremento de receita com Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que sofreu alterações em janeiro deste ano e amenizou os efeitos da crise. Porém, o estado ainda tem uma dívida de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, entre débitos com fornecedores e poderes Legislativo e Judiciário.

A administração pública, segundo ele, continua buscando a redução de custos e a renegociação de dívidas para tentar melhorar o índices.

“Um dos custos que buscando diminuir este ano é a renegociação da dívida com o Banco Mundial [dívida em dólar], então tiraríamos uma parcela de R$ 140 milhões em setembro, e esse valor seria poupado para que o estado pudesse terminar o ano em dia com o funcionalismo público”, explicou.

A perspectiva do estado para regularização do pagamento dos servidores é de que, em dezembro, seja possível cumprir toda a folha até o dia 10.

“Atualmente estamos fazendo o pagamento em três parcelas, a previsão é de que até agosto, consigamos diminuir o número de parcelas para duas. Porém, somente em dezembro é que vamos conseguir quitar toda folha no dia 10 de cada mês”, explicou.

Gallo declarou ainda que a recuperação da economia está mais lenta do que era esperado e que o crescimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também está mais contido do que a perspectiva do governo.

O secretário disse ainda que as medidas de contenção de despesas e a buscas por recursos como a liberação do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) devem continuar para que o estado possa superar a crise econômica.

Bruno Bairros

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