Assembleia de MT prorroga CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal por 180 dias

Os trabalhos chegaram a ser paralisados na pandemia de Covid-19.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso decidiu prorrogar por mais 180 dias a CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal. Instalada em março de 2019, a Comissão teve seus trabalhos paralisados por conta da pandemia de Covid-19. Os deputados decidiram pela prorrogação em sessão realizada nesta quarta-feira (13).
O pedido para esticar o prazo da CPI partiu do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), autor do requerimento de criação da Comissão Parlamentar.
Para organizar os trabalhos a CPI foi subdividida em cinco sub-relatorias, de mineração, agronegócio, combustíveis, frigoríficos e incentivos fiscais.
Em 2019, o então vice-presidente da Comissão, deputado Carlos Avallone (PSDB), apresentou os dados da sub-relatoria do setor de combustíveis.
No relatório, o parlamentar apontou que, em 2018, o Brasil deixou de arrecadar R$ 626,8 bilhões, o que representa 7,7% do PIB nacional. No mesmo ano, em Mato Grosso, o estado deixou de arrecadar cerca de R$ 1,9 bilhão por conta da sonegação, o que corresponde a 1,5% do PIB estadual.
O deputado apontou no relatório que a cadeia produtiva de combustíveis em Mato Grosso teve um faturamento de R$ 20,4 bilhões, em 2019, o que correspondia a 14% do PIB do estado, naquele ano.