Batista diz que PROS não conseguirá chapa e Gisela não deve “morrer abraçada com meia dúzia”

Batista diz que PROS não conseguirá chapa e Gisela não deve “morrer abraçada com meia dúzia”

O deputado estadual João Batista, que está “de mudança” para o PP, afirmou que está deixando o PROS de coração tranquilo, mas não se furtou em lembrar que avisou o presidente nacional da sigla, Eurípedes Júnior, que o partido não iria conseguir viabilizar chapas para 2022 diante da briga que acontecia na cúpula de Mato Grosso. Agora, a candidata derrotada à Prefeitura de Cuiabá em 2020, Gisela Simona, também deve deixar a sigla.

“Acho que ela tem que tocar a carreira dela, eu vou tocar a minha, porém, isso já havia sido falado bem antes. Eu já havia falado que dificilmente o PROS faria chapa tanto para estadual quanto para federal aqui no estado. E que ela não ia morrer abraçada com meia dúzia de companheiros ali. Ela com certeza vai procurar um lugar onde ela tenha essas condições dela montar uma chapa que seja competitiva pra ela poder concorrer”, afirmou Batista na última quarta-feira (2).

O desentendimento entre Batista e Gisela começou, segundo ele, porque o parlamentar se recusou a perseguir e expulsar membros, como Oscarlino Alves, e isso não agradou Gisela. Oscarlino não concordou com a decisão do PROS em apoiar a candidatura de Abilio Junior (PODE) no segundo turno das eleições municipais de 2020, e declarou que estaria com Emanuel Pinheiro (MDB) (que saiu vencedor e, depois, nomeou Oscarlino como secretário municipal de turismo).

Depois disso, ainda segundo Batista, Gisela teria articulado a destituição de João Batista da presidência estadual do partido junto à Nacional. O deputado chegou a dizer que a colega de partido havia feito uma “articulação suja” porque queria comandar o partido e sair candidata a deputada estadual.  

“A decepção foi naquela época, porque durante o período de dois anos em que estive à frente da sigla aqui nós fizemos todo um trabalho de planejamento, viajei o estado de Mato Grosso, dialogamos com muitas lideranças, trouxemos essas lideranças para o partido com proposta de crescimento desse grupo político aqui no estado e aí houve aquela situação”, lembrou João na quarta-feira (2). “Agora eu estou em um novo cenário, já tinha avisado o presidente nacional que dificilmente eles iam conseguir fazer essa estruturação do partido como a gente havia feito, mas agora compete a ela decidir aí a caminhada dela”, completou.

Bruno Bairros

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