
OAB de Lucas do Rio Verde (MT) é o primeiro do país a utilizar o metaverso — Foto: Reprodução/TVCA
O município de Lucas do Rio Verde, é o primeiro do país a utilizar interação em tribunais através do metaverso. No ambiente virtual, advogados e clientes conseguem participar de audiências sem precisar da presença física, basta ter um ponto da tecnologia no local.
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Na subseção da Organização dos Advogados (OAB) de Lucas do Rio Verde, a realidade física e a virtual se associam. O ambiente de audiências foi preparado para ser o mais próximo possível da realidade. Em uma sala, por exemplo, os participantes conseguem visualizar a recepção de forma precisa, além do auditório que foi produzido em escala digital.
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No ambiente as pessoas podem interagir umas com as outras por voz, trabalhando e consultando um advogado. Foto: Reprodução/TVCA
A advogada Cíntia Moraes de Castro atua em casos onde o contato com os clientes precisa ser rápido e o metaverso tem contribuído para isso.
“É uma evolução muito grande. Muitos advogados não imaginavam que nós conseguiríamos nos reunir através do aplicativo, do metaverso e participar de uma solenidade simbólica, por exemplo”, disse.
Segundo ela, a pandemia já havia mudado a maneira de trabalhar. Agora com o metaverso, as possibilidades de atendimento aos clientes ser tornarão ainda maiores. “Não era possível que um advogado de São Paulo participasse de uma audiência por vídeo chamada então a pandemia fez nos adaptarmos”, contou.
De acordo com a presidente da OAB de Lucas do Rio Verde, atualmente, as audiências do município são realizadas ao menos de forma híbrida. “As audiências que antes eram apenas presenciais, hoje, é pelo menos híbrida”, contou
Para o futuro, o metaverso pretende otimizar tempo. Em breve, a interação e integração de tribunais por todo o mundo será uma realidade. Em Lucas do Rio Verde, 60% dos advogados inscritos na ordem já estão integrados ao metaverso, o que possibilita também um trabalho integrado ao sistema prisional como, por exemplo, no atendimento de detentos.
Segundo o advogado e presidente da comissão de tecnologia Guilherme Tabile, até 2026, cerca de 25% da população vai passar pelo menos 1 hora dentro do metaverso. “Nós podemos projetar nossos escritórios e os clientes virem até nós por meio do metaverso. Diminui toda essa parte de deslocamento para ir até o Fórum, fazer a audiência e voltar, caso tenha um ponto do metaverso na penitenciária”, contou.